Imagem da matéria: China ainda domina o mercado de Bitcoin, diz estudo
Foto: Shutterstock

A China ainda é o rei indiscutível do mercado de Bitcoin, de acordo com um novo relatório da Messari.

O relatório, “Asia’s Crypto Landscape”, da analista Mira Christanto, foi lançado hoje e analisa os fundos, bolsas e hábitos de negociação do maior mercado de criptomoedas do mundo: a Ásia. E o país com maior influência na região, a China, ainda está forte – apesar da repressão regulatória.

Publicidade

O país controla 65% do hashrate do Bitcoin (uma medida de quanto poder de computação é usado para minerar novos Bitcoins). Para um país cujo governo dificilmente é “amigável ao Bitcoin”, seu hashrate combinado supera os grandes participantes do mercado, como os EUA (7,24%), a Rússia (6,9%) e a Venezuela (0,43%).

Messari observa como, embora a China tenha proibido a negociação de Bitcoins nas corretoras em 2017, as criptomoedas ainda continuam a prosperar, embora com uma indústria “marginal” que “opera com cautela”. A maior bolsa de criptomoedas do mundo, Binance, foi fundada na China, mas teve que mudar sua sede.

O relatório diz que a Ásia representa 43% das transações globais de criptomoeda – ou US$ 296 bilhões – com o Leste Asiático assumindo a maior parte desse valor. Em comparação com o Leste Europeu (12%) ou América Latina (7%), ambos mercados enormes, é um player muito maior.

Mas por que a China é um player tão importante no mercado de criptomoedas, com uma das maiores comunidades de desenvolvimento do mundo? Isso tem a ver principalmente com controles de moeda: a China só permite que indivíduos comprem até US$ 50.000 em moedas estrangeiras por ano, então os cidadãos do país estão encontrando uma maneira de contornar isso – com stablecoins.

“Como resultado das restrições, o mercado de stablecoin do dólar está crescendo na China como uma forma de obter exposição ao USD”, diz o relatório.

Publicidade

Na verdade, a maior criptomoeda da China é a stablecoin Tether – que impulsiona o mercado do Leste Asiático.

O relatório de Messari também afirma que, mais do que qualquer outro país da Ásia, Hong Kong tem mais investidores institucionais que sabem como funcionam os instrumentos de investimento tradicionais.

Enquanto a Coreia do Sul tem a maior penetração de investidores em cripto, com um terço dos trabalhadores afirmando que investem em criptomoedas.

E no Japão, muitos bancos tradicionais estão investindo no mercado, em comparação com outros países da região.

O Vietnã tem as regras mais rígidas da região, diz o relatório, com a criptomoeda proibida como meio de pagamento legal e as empresas públicas e corretoras não podem participar de atividades relacionadas ao mercado cripto.

*Traduzido e editado com autorização da Decrypt.co
VOCÊ PODE GOSTAR
Imagem da matéria: Bitcoin valorizou em 6 dos últimos 8 natais; veja os números

Bitcoin valorizou em 6 dos últimos 8 natais; veja os números

O Bitcoin terminou dezembro no verde seis vezes desde 2015, com uma valorização de até 46%
Imagem da matéria: Cofundador do LinkedIn prevê Bitcoin em US$ 200 mil ao final de 2025

Cofundador do LinkedIn prevê Bitcoin em US$ 200 mil ao final de 2025

Reid Hoffman revela ter comprado Bitcoin em 2013 e mantido o ativo, alinhando-se à sua estratégia de investir com foco em horizontes de uma década ou mais
Imagem da matéria: Satoshi Nakamoto ultrapassa Bill Gates e se torna 12ª pessoa mais rica do mundo

Satoshi Nakamoto ultrapassa Bill Gates e se torna 12ª pessoa mais rica do mundo

Segundo dados da firma de análises Arkham, Satoshi Nakamoto tem 1,1 milhão de BTC espalhados em 22 mil endereços na blockchain
sinal de segurança vermelha site hack

Gate.io nega violação de segurança após onda de rumores sobre hack

A empresa disse que permanece firme contra boatos e que suas reservas excedem US$ 10 bilhões