O CFA Institute, organização pioneira de profissionais das áreas de finanças e investimentos, publicou na quinta-feira (07), um guia voltado para profissionais do mercado financeiro que desejam explorar a criptoeconomia. O livro foi intitulado ‘Cryptoassets: The Guide to Bitcoin, Blockchain, and Cryptocurrency for Investment Professionals’ — ‘Criptoativos: o guia sobre Bitcoin, Blockchain e Criptomoedas para profissionais de investimento’.
Elaborado por Matt Hougan e David Lawant, respectivamente diretor e pesquisador no setor de investimento da Bitwise Asset Management, o guia tem como foco ajudar os investidores que estão tentando entender as criptomoedas e a tecnologia blockchain.
Para isso, os autores respondem a perguntas essenciais e explicam os principais problemas que envolvem todo o mercado: “o que são, o que não são e para onde podem ir a partir daqui”, diz o artigo.
“À medida que o mercado de criptomoedas entra em sua segunda década, uma coisa está clara: a criptomoeda não está de saída”, diz um trecho da apresentação.
Os autores ressaltam que os mercados de criptoativos estão se reunindo em direção a novas máximas e que muitos dos maiores investidores e instituições financeiras do mundo estão se envolvendo com eles.
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Contudo, quem busca o novo setor enfrenta desafios significativos por conta da pouca ou má qualidade na informação voltada para investidores, argumentam. Para eles, um portfólio de criptoativos deve ter o gerenciamento de um profissional.
O guia, com 64 páginas, parte desde o white paper do Bitcoin, de Satoshi Nakamoto, passando pela criação das exchanges até chegar no mercado de risco e regulamentações no setor. O documento é aberto para download e pode ser baixando clicando aqui.
Sobre o CFA Institute
O programa Chartered Financial Analyst (CFA) é uma certificação profissional de pós-graduação oferecida internacionalmente pelo CFA Institute, cuja sede fica em Charlottesville, cidade na Virgínia (EUA).
De acordo com o Bloomberg, a partir deste neste ano, todos os exames serão feitos online. Os testes para o nível I, que era oferecido duas vezes por ano, agora serão quatro. Já os testes para os níveis II e III, que eram oferecidos só uma vez por ano, agora passam a ser dois, de acordo com o jornal.