Imagem da matéria: Banco da China no Brasil recebe injeção de R$ 222 milhões e mantém nota de crédito
(Foto: Shutterstock)

A agência de classificação de risco Standards & Poor’s (S&P) manteve em nível máximo (AAA) a nota de crédito do Banco da China Brasil SA. Em março, a instituição recebeu injeção de capital de R$ 222 milhões de seu controlador, o Bank of China, com aval do Banco Central brasileiro.

“Com a injeção de capital, esperamos que o Banco da China mantenha níveis mais confortáveis de capitalização nos próximos dois anos”, escreveu a agência no comunicado à imprensa, no último dia 19.

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De acordo com a S&P, o rating da instituição continua refletindo a expectativa da agência de que seu controlador vai prover suporte extraordinário à subsidiária sob quaisquer circunstâncias previsíveis.

“Exceto em um evento de dificuldades (distress) do governo soberano brasileiro”, escreveu.

Ainda segundo a S&P, a injeção de capital resultou em uma melhora significativa na capitalização da subsidiária. Um exemplo disso, explicou, foi promover maior conforto em relação ao crescimento expressivo que a agência espera para a carteira do banco neste ano.

Conforme detalhou, a carteira tem se beneficiado da volatilidade do câmbio e da busca de grandes empresas por crédito para originar novos créditos à exportação e para capital de giro. 

“Nesse contexto, reafirmamos o rating de crédito do emissor ‘brAAA’ na Escala Nacional Brasil atribuído ao Banco da China. A perspectiva continua estável”, escreveu a agência. A escala da S&P vai de AAA (bom pagador) a D (risco de calote).

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Banco foi bem em 2019

De acordo com a agência de classificação de risco, o Banco da China Brasil encerrou o ano de 2019 com um patrimônio de referência de Nível I, de R$ 125 milhões.

Esclareceu, ainda, que a instituição tem se beneficiado em 2020 da volatilidade do câmbio e da busca de grandes empresas por crédito para originar novos créditos à exportação e para capital de giro.

Isso, segundo a S&P, gera um aumento significativo em sua pequena carteira de ativos de crédito durante os primeiros meses do ano.

“Esperamos que o Banco da China apresente em 2020 um lucro em linha com o apresentado em 2019, balanceando as lucrativas oportunidades com o câmbio volátil e um cenário mais desafiador da economia brasileira neste ano”, concluiu.

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O Banco da China (Brasil) S.A. foi fundado e inscrito no Banco Central em 13 de março de 2009, e foi a primeira instituição financeira do gigante asiático a operar na América do Sul.

Banco chinês no Brasil

No início do ano, o grupo chinês Xuzhou Construction Machinery Group (XCMG) anunciou o Parque Industrial de Pouso Alegre, Minas Gerais, como a sede do seu primeiro banco.

A instituição será focada no financiamento para a indústria, principalmente empresas chinesas e especialmente os fornecedores do grupo.

Contudo, eles também prometem atender as companhias brasileiras de setores ligados à infraestrutura, como mineração e construção civil.

Os chineses do XCMG faturam cerca de US$ 30 bilhões por ano com a fabricação de máquinas pesadas.


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