Imagem da matéria: Binary Bit usa nome da CVM para dar credibilidade a possível fraude, diz órgão regulador

A empresa Binary Bit, que usava indevidamente o nome da Comissão de Valores Mobiliários (CVM), para dar credibilidade aos investidores passará a ser investigada por suspeita de atuar em esquema de pirâmide financeira.

A CVM emitiu um alerta aos investidores na terça-feira (20) sobre o caso.

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A autarquia abriu um processo administrativo contra Binary Bit e constatou indícios de sua atuação num esquema de fraude. O caso foi levado ao Ministério Público do Estado de São Paulo, que passará a investigar a atuação da empresa.

Segundo o órgão regulador, a Binary Bit vinha se promovendo com o uso indevido do seu nome e do seu superintendente, Alexandre Pinheiro dos Santos, “com a finalidade de transmitir aparência de credibilidade para possível esquema de fraude”.

Suspeita de Pirâmide

A empresa chegou a divulgar que o Superintendente da CVM estaria presente em um dos eventos promovidos por ela em Salvador (BA). Numa das divulgações feitas no Youtube, a Binary Bit usou uma palestra dada por Santos no III seminário de infrações e sanções nos serviços públicos regulados, evento que nada tinha a ver com a empresa.

A empresa anunciou no último dia 14 o evento que supostamente contaria com a participação do Superintendente da CVM:

“Assistam só os primeiros segundos deste vídeo para verem quem é o Alexandre Pinheiro na CVM, a presença dele e sua participação na Convenção Nacional da Binary Bit vai fortalecer a credibilidade da empresa no segmento”.

Atuação irregular da Binary Bit

A CVM esclarece que o vídeo “diz respeito a um evento ocorrido em 2012 e está sendo utilizado indevidamente com legenda falsa alusiva à Binary Bit e ao referido evento em Salvador”.

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Em razão dos fatos específicos envolvendo o uso indevido da CVM bem como do seu Superintendente Geral, o órgão informou o caso ao Departamento de Polícia Federal com ao qual mantém um acordo de cooperação.

Num outro vídeo promovido pela empresa, a Binary Bit se autodenomina uma empresa de marketing multinível. A empresa, contudo, afirma que não trabalha com investimentos e que se dedica tão somente a educação financeira.

A questão é que no hotsite feito para promover uma convecção que teria ocorrido na Arena Fonte Nova em Salvador com o show do cantor Saulo, a empresa promete retorno financeiro de 1% a 3% ao dia, por meio de um “robô de rentabilidade”.


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