Imagem da matéria: Órgão internacional contra lavagem de dinheiro vai coletar dados de quem tem criptomoedas
(Foto: Shutterstock)

Vários países, incluindo os membros do G7, pretendem lançar um sistema para monitorar as transações de criptomoedas. A ação visa apoiar o Grupo de Ação Financeira contra a Lavagem de Dinheiro e o Financiamento do Terrorismo (Gafi/FATF) e deve coletar e compartilhar dados de usuários.

O G7 é um grupo internacional composto pelos seguintes países: Alemanha, Canadá, Estados Unidos, França, Itália, Japão e Reino Unido.

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Segundo publicação do site Nikkei Asian Review o sistema seria gerenciado pelo setor privado e teria como principal objetivo combater crimes de lavagem de dinheiro, terrorismo, bem como conter o roubo de dados de usuários de criptomoedas.

Com o FATF na liderança, já no ano que vem o grupo pretende elaborar medidas detalhadas para depois empregar o novo sistema, diz o site.

A ideia foi reforçada depois da conivência de funcionários dos ministros das Finanças e dos governadores de bancos centrais, que se reuniram em junho no G20.

Eles concordaram em trabalhar em ações para fortalecer a supervisão e eliminar as brechas que permitem transferências ilícitas de fundos.

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Outro ponto citado na matéria é que muitos países ainda não possuem uma regulamentação do criptomercado e, portanto, essa cooperação internacional pode acelerar o desenvolvimento de medidas legais no âmbito global.

Gafi mais focado nas criptomoedas

Em meados de julho, o FATF ( Gafi em português) passou a considerar ainda mais as ações criminosas que envolvem o mercado de criptomoedas. Na ocasião, o órgão também jogou a responsabilidade para quem opera no mercado.

Marconi Costa Melo, secretário-executivo da instituição na América Latina (Gafilat), disse me uma entrevista:

“Quem compra e vende também deveria cumprir as obrigações de combate à lavagem de dinheiro e financiamento ao terrorismo”.

Descrevendo como um mercado novo, Melo disse que a batalha estaria só começando, considerando que só faz um mês que o Gafi editou sua recomendação técnica sobre o assunto.

Conforme o documento, uma das principais preocupações é sobre o anonimato das transações.


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