Imagem da matéria: Fintech do RJ quer criar ‘Bolsa de Valores’ baseada em blockchain
(Foto: Facebook/Divulgação)

O Banco Maré, fintech do Rio de Janeiro que possui sistema baseado em blockchain, quer criar a ‘Bolsa de Valores da Maré’, corretora de valores para que pessoas físicas e investidores institucionais possam comprar ações de empresas de tecnologia de impacto social.

O projeto prevê que todas as operações sejam realizadas por meio de blockchain — as ações seriam emitidas na forma de tokens e registradas de forma digital, segundo artigo do Valor Econômico.

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Para isso, a instituição já consultou, informalmente, a Comissão de Valores Mobiliários (CVM) na intenção de obter um feedback sobre seu o projeto.

Batizado de [BVM]12, o projeto foi inspirado na corretora americana Robinhood, que não cobra taxa pela compra e venda de ações e atrai os jovens de baixa renda dos EUA.

Vale Lembrar que a instituição, cuja sede fica no Complexo da Maré, possui uma moeda digital própria, a Palafita, que eles chamam de moeda social e é reconhecida pelo Banco Central.

Com o projeto, a fintech quer que qualquer um possa investir de forma direta em startups que unem lucro a soluções para problemas da população de baixa renda.

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Se conseguir a abertura da ‘Bolsa de Valores do Maré’, a meta é atingir dez mil investidores em um ano, diz o site.

Segundo o jornal, o projeto conta com apoio do consórcio de blockchain R3, da aceleradora de negócios de impacto social Artemísia e do escritório de advocacia Vieira Resende.

Bolsa na Favela

Alexander Albuquerque, CEO do Banco Maré e idealizador do projeto, contou ao Valor sobre as dificuldades em conseguir apoio.

“É uma dor conseguir investimento na favela. Grandes fundos de investimento querem saber o que as startups estão fazendo, mas quando descobrem que elas atuam nas regiões mais perigosas da América Latina, já não querem mais”, desabafou.

De acordo com o Valor, tem crescido no Brasil o número de fundos que investem em projetos de impacto social. Contudo, a bolsa quer deixar de lado a cultura da doação e atrair, de fato, investidores com foco nos problemas sociais.

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Startups têm interesse

Conforme o artigo, já há startups interessadas em abrir capital na ‘Bolsa da Maré’. são elas: SmartSíndico, gestora de condomínios; Taqe, app de vagas de emprego; Redação Online, uma plataforma de educação.

Porém, emitir ações na B3 seria algo ainda muito distante. Contudo, ter um bom portfólio e cruzar os dedos para que ações do Banco Central facilitem a entrada de fundos — principalmente estrageiro — já seria um com começo.

“Queremos democratizar o investimento de risco e trazer o público de baixa renda para a bolsa”, disse Albuquerque.


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