O mercado de derivativos está apontando para uma pequena chance de maior impulso de alta para o Bitcoin no próximo mês, após o aumento histórico do ativo acima de US$ 100 mil na semana passada, de acordo com Sean Dawson, chefe de pesquisa do protocolo de derivativos DeFi Derive.
“Continuamos a ver uma probabilidade de 10,5% de o Ethereum atingir US$ 6 mil e uma probabilidade de 6% de o Bitcoin ultrapassar US$ 150 mil até 31 de janeiro”, disse Dawson ao Decrypt.
“Com relação aos 25 delta skews, eles permaneceram estáveis desde a semana passada, não mostrando mudanças significativas, acrescentou Dawson. “Parece que o mercado consolidou sua posição durante o fim de semana.”
A inclinação de 25 deltas mede a tendência do mercado entre opções de compra e venda, e sua estabilidade sugere que as expectativas dos traders quanto à direção do preço ou ao risco não mudaram significativamente.
Isso ocorre após a corrida do Bitcoin acima de seu preço de US$ 100 mil na quarta-feira (4) e a volatilidade significativa que se seguiu 12 horas depois, fazendo o ativo cair para uma baixa de oito dias de US$ 92 mil.
Desde então, o preço do Bitcoin recuperou terreno, permanecendo estável no dia, em US$ 99.260, segundo dados do CoinGecko.
“O fim de semana geralmente resulta em mercados mais calmos e movimentos de preços moderados, explicou Dawson.
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Apontando para fatores como os fluxos da MicroStrategy e as opções da BlackRock IBIT, que tiveram um impacto enorme sobre o preço do Bitcoin, Dawson disse que as negociações de fim de semana “tendem a reduzir a volatilidade”, dando ao mercado uma “chance de se estabilizar”.
O Bitcoin recuperou a curiosidade dos investidores institucionais e de varejo depois que o presidente eleito Donald Trump obteve uma vitória decisiva nas eleições de 2024, realizadas no mês passado.
Trump prometeu implementar uma reserva estratégica de Bitcoin nos EUA e, ao mesmo tempo, proteger os interesses das empresas de mineração de criptomoedas domésticas e daquelas que oferecem serviços relacionados ao setor.
Enquanto isso, os fluxos de ETFs para os principais emissores, incluindo a BlackRock e a Fidelity, continuam a registrar recordes impressionantes, com o primeiro subindo para se tornar o fundo mais rápido do mundo a atingir os US$ 50 bilhões de ativos sob gestão.
“Com o mercado em território desconhecido, estamos agora em uma nova zona de descoberta de preços”, escreveu a QCP Capital, com sede em Singapura, em uma nota na quarta-feira. “Voltamos a um cenário binário, em que o preço à vista poderia ser impulsionado para cima ou a pressão de venda poderia empurrá-lo de volta para menos de US$ 100 mil.
*Traduzido por Gustavo Martins com autorização do Decrypt.
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