Imagem da matéria: Mineradora acusa Tether de conluio com ex-funcionários para roubar informações e criar concorrente
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A empresa do setor cripto, Swan Bitcoin, alegou em um processo movido na quarta-feira (25) que ex-funcionários da companhia, incluindo ex-executivos, conspiraram para executar um plano de “chuva e fogo infernal” para usurpar o negócio de mineração de Bitcoin da empresa.

A companhia ainda afirma que o esquema foi auxiliado pela Tether, gigante das criptomoedas responsável pela emissão da stablecoin de maior capitalização de mercado, o USDT.

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A queixa, apresentada no Tribunal Distrital dos EUA para o Distrito Central da Califórnia, alega que os ex-funcionários roubaram “código altamente proprietário” do software de monitoramento de mineração de Bitcoin da Swan, além de subtrair seus fornecedores e parceiros de negócios. Os funcionários conspiraram para pedir demissão em massa e criar uma empresa concorrente chamada Proton Management, alega a Swan Bitcoin.

“A evidência do roubo dos réus é avassaladora”, disseram os advogados da Swan na queixa. “[Os ex-funcionários] estavam roubando as joias da coroa do negócio de mineração de Bitcoin da Swan.” Representantes da Tether e da Proton não responderam imediatamente aos pedidos de comentário do Decrypt.

Os advogados da Swan alegaram que um dos ex-executivos da empresa, Brett Hiley, vice-presidente de operações institucionais e pesquisa da Swan, baixou mais de 300 documentos confidenciais do Google Drive da Swan, incluindo inventário de mineração e planilhas de desempenho, além de um registro de análises de todos os sites e operações de mineração da empresa.

Os funcionários da Proton também teriam solicitado o pessoal de mineração da Swan, além de apropriar-se do parceiro financeiro da Swan, a Tether, para suas próprias operações, na tentativa de “prejudicar irreparavelmente a capacidade da Swan de competir no mercado”, afirma a queixa. O esquema, em parte, dependia da Tether enviar à Swan um “aviso de inadimplência” que forneceria a “cobertura legal” para a aquisição hostil, alega a Swan.

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O CEO da Proton, Raphael Zagury (então diretor de investimentos da Swan), fez um esforço concentrado para “semear dissentimento e caos” na Swan, na tentativa de incitar os funcionários da empresa a deixarem seus cargos. A partir daí, Zagury e seus supostos cúmplices tentaram forçar o CEO da Swan, Klippsten, a renunciar e planejaram garantir que a Swan aceitasse “capital de liquidação” da Tether, disseram os advogados da empresa.

Apenas quatro dias após os funcionários se demitirem da Swan, incluindo Zagury—que também era o chefe de mineração da companhia—, “a Tether, parceira de financiamento da Swan em sua operação de mineração, notificou a Swan que a Ré Proton assumiria a gestão ‘diária’ da mineração de Bitcoin em sua joint venture”, afirma a ação.

A Swan ainda está investigando a suposta coleta de dados proprietários e segredos comerciais de seus ex-executivos e funcionários, além das circunstâncias de suas demissões, mostra a queixa.

A empresa de Bitcoin está buscando uma liminar permanente contra a Proton que impediria a companhia de continuar a interromper o negócio de mineração da Swan e está pedindo ao tribunal que obrigue os ex-funcionários a devolver equipamentos roubados e “material confidencial”. A Swan solicitou ao tribunal um julgamento com júri e que os danos sejam determinados durante o processo.

*Traduzido com autorização do Decrypt.

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