Pessoa inserindo chip no celular
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O Tribunal de Justiça de São Paulo (TJSP) condenou a operadora de telefonia Tim a ressarcir os prejuízos de uma cliente que perdeu R$ 15,3 mil em criptomoedas roubadas por hackers após seu celular ter sido clonado. O roubo ocorreu em 2022, segundo publicação da Folha nesta sexta-feira (17).

De acordo com a reportagem, no processo, a cliente afirma que a partir da clonagem do celular os invasores tiveram acesso a seu endereço de email e com ele conseguiram acessar sua carteira na corretora Binance. O nome das criptomoedas roubadas não foram informados.

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Segundo advogados da vítima, houve uma evidente falha no sistema da TIM e por isso instaram a operadora a “se aparelhar de forma a se proteger, bem como seus clientes, de eventuais golpes”, descreve a Folha. 

O mesmo foi dito pelo desembargador Alfredo Attié. Segundo anotou a Folha, Attié disse que foi a falha no sistema que permitiu a clonagem do chip e posteriormente retirada dos valores da conta da corretora. “A empresa não ofereceu segurança necessária à consumidora”, afirmou.

TIM se defende

A TIM  alegou que não pode ser responsabilizada por falhas de segurança de uma plataforma que não lhe pertence, afirmando que mesmo que mesmo que o aparelho tenha sido clonado, tal fato não causaria tais transações, pois os chips não transportam nenhum dado. 

“Os aplicativos bancários, transações bancárias, plataformas digitais, emails, são todos de responsabilidade de seus desenvolvedores e do cliente que os utiliza, não havendo a menor relação entre a operadora de telefonia e as transações financeiras aqui relatadas”, disse a TIM segundo a Folha.

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O desembargador decidiu em favor da cliente, incluindo no processo um valor de indenização por danos morais mais correção sobre os valores roubados, perfazendo R$ 21,4 mil que devem ser pagos a ela. Segundo a Folha, a TIM ainda pode recorrer da sentença.

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