A Rede Blockchain Brasil, projeto capitaneado pelo BNDES, deve lançar sua versão piloto em agosto, em um evento na sede do Tribunal de Contas da União (TCU) em Brasília e já com alguns casos de uso. A informação foi divulgada na terça-feira (14) por Gladstone Arantes, especialista em blockchain do banco de desenvolvimento, em uma palestra durante o evento Ethereum Rio.
“Espero que até agosto, além da infraestrutura, a gente já esteja rodando com algumas aplicações. Mas é bom observar: quem vai construir as aplicações não é o BNDES. A Rede é uma infraestrutura que estará ali, para que em cima dela os interessados façam as aplicações”, disse Arantes.
O especialista já adiantou alguns casos de uso que estão perto de serem lançados. “Um é da Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP) para diploma digital. Também há um projeto de cadeia de custódia de provas, que poderá, por exemplo, pegar óleo que foi encontrado na praia e mostrar que teve alguma adulteração e coisas dessa ordem”, disse.
Por enquanto, fazem parte como membros validadores da Rede Blockchain Brasil o BNDES, o TCU, a Dataprev, o Prodemge (Companhia de Tecnologia da Informação do Estado de Minas Gerais), a Secretaria de Estado de Transparência e Controle (STC) do Maranhão, o município de Araguaína (TO), a PUC do Rio de Janeiro, o Centro de Pesquisa e Desenvolvimento em Telecomunicações (CPQD) e a Rede Nacional de Ensino e Pesquisa (RNP).
A rede roda com a infraestrutura da Hyperledger Besu, compatível com a Ethereum Virtual Machine (EVM), apenas para membros com autorização prévia. “Espero que no futuro os governos usem blockchains públicas, mas a blockchain permissionada é um bom aprendizado”, disse Arantes.
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