O brasileiro tem um portfólio de criptomoedas mais diversificado do que a média dos pares latino-americanos. O dado vem de um estudo que a corretora Bitso fez junto aos seus oito milhões de clientes espalhados por Brasil, México, Argentina e Colômbia.
O cliente brasileiro da Bitso tem em sua carteira 17% de altcoins (criptomoedas que não são Bitcoin), contra 11% na média da região. Um dado notável é que 3% das reservas totais (incluindo todas as criptomoedas) dos clientes brasileiros da Bitso são em Shiba Inu (SHIB).
Mas a predileção pelas altcoins não diminui o apetite por Bitcoin: o brasileiro tem 58% do seu portfólio em BTC, a maior taxa entre os países analisados. A média da região no investimento da maior criptomoeda do mercado é de 53%.
Já o oposto ocorre com a segunda maior. O brasileiro tem em média 9% de Ethereum na sua carteira, contra 20% na média da região.
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“Apesar dos desafios enfrentados pelo setor cripto, os dados que reunimos revelam que a confiança dos investidores se manteve sólida em 2023. O interesse em moedas digitais mais consolidadas, a maior diversificação dos casos de uso e a segurança de plataformas transparentes impulsionaram a adoção contínua de criptomoedas”, aponta Gabriel Alves, Vice-Presidente Global de Produto da Bitso.
Mulheres em cripto: avanços notáveis
Embora, historicamente, dominado por homens, o setor de criptomoedas na América Latina está testemunhando um aumento na participação das mulheres, com exemplos significativos no Brasil e na Colômbia.
A adoção de cripto pelo público feminino aumenta ainda mais de acordo com a faixa etária. O relatório da Bitso aponta taxas notáveis de 41% entre 55 e 64 anos e 43% para 65 anos ou mais. Isso sugere uma conexão entre a idade avançada e a capacidade das mulheres de adquirir criptomoedas.
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