Imagem da matéria: Bitmain divulga estatística de poder de mineração de Bitcoin e diz ter 4% do hashrate
(Foto: Pixabay)

A gigante da mineração de Bitcoin, a chinesa Bitmain, publicou estatísticas internas de suas operações no final de julho. Segundo a empresa, a ação faz parte de um esforço amplo na questão de transparência, afirmou a CCN.

Disponíveis no blog da companhia, os números chamam a atenção. A mineradora diz que o hardware de sua empresa está explorando três algoritmos: SHA256 (1.692 PH/s), ETHASH (339.7 GH/s) e SCRYPT (44.2 GH/s). Segundo a Bitmain, esses relatórios terão publicações regulares.

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No entanto, o que impressiona é o poder de mineração que ficou implícito. Não é revelado quais criptomoedas a Bitmain tem explorado e nem como o montante é distribuído, mas mesmo que toda a matriz de ASICs SHA256 fosse direcionada ao Bitcoin, representaria apenas 4% do hashrate da rede, que atualmente é de 41,83 EH/s, de acordo com BitInfoCharts .

A Bitmain tem ouvido críticas ferrenhas sobre ela ter um suposto controle da rede do Bitcoin e de outros blockchains, e estes números podem não convencer a maioria dos mais ferozes críticos.

A fabricante dos chips ASICs também fez um ‘desabafo’.

Acusada, segundo ela, ‘injustamente’ de abrigar uma operação secreta de mineração, o comunicado afirmou que a Bitmain tem uma “política de tolerância zero” contra mineração com equipamentos que não foram liberados para o público em geral e usa esses dispositivos apenas em pequenos testes.

Da mesma forma, a mineradora negou que destrói propositalmente os blocos vazios de Bitcoin blocos que não contêm outras transações além de recompensas. Esta resposta foi direcionada a críticos que a acusou dessa atividade para outros fins, como, por exemplo, aumentar o congestionamento da rede.

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A empresa também disse vai investigar todos os casos que possa vir a acontecer com esses blocos vazios e os tornará público.

Abertura de capital

Esta iniciativa de transparência não está acontecendo do nada. A Bitmain, que recentemente levantou cerca de US$ 400 milhões com financiamentos, o que a levou a uma avaliação de US$ 12 bilhões, está se preparando para abrir o capital no final deste ano na Bolsa de Valores de Hong Kong (HKEX).

A empresa supostamente espera levantar mais US$ 1 bilhão em uma avaliação de US$ 15 bilhões, o que a colocaria praticamente a par com a gigante de semicondutores AMD, antes de submeter seus documentos de pedido de Oferta Pública Inicial (IPO).


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