Alex Mashinsky
Foto: divulgação / Celsius

Alex Mashinsky, o criador e ex-CEO da falida credora de criptomoedas, Celsius Network, foi preso na manhã desta quinta-feira (13) em meio a uma investigação das autoridades dos EUA sobre o colapso da empresa que deixou milhares de investidores no prejuízo.

A prisão foi revelada pela Bloomberg por uma pessoa familiarizada com o caso e que pediu para não ser identificada uma vez que o processo criminal não é público.

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A Comissão de Valores Mobiliários dos EUA (SEC) também entrou com uma ação contra Mashinsky e a Celsius nesta quinta-feira. No processo divulgado hoje, os reguladores americanos dizem que de março de 2018 a junho de 2022, a Celsius e seu fundador, Alex Mashinsky, “arrecadaram bilhões de dólares de investidores por meio de ofertas não registradas e fraudulentas e vendas de valores mobiliários de criptoativos”.

“Os réus prometeram falsamente aos investidores um investimento seguro com altos retornos por meio de seu “Programa de Ganhos de Juros”, enganaram os investidores sobre o sucesso financeiro dos negócios da Celsius e manipularam de forma fraudulenta o preço do próprio valor mobiliário cripto da Celsius — o chamado token CEL”, acusa a SEC.

Os reguladores americanos exigem no processo que Mashinsky seja proibido de comprar, oferecer ou vender criptomoedas, bem como seja exonerado de “todos os ganhos ilícitos na forma de quaisquer benefícios de qualquer tipo derivados da conduta ilegal alegada”. A SEC também cobra que o empresário pague multas civis a serem determinadas pelo tribunal.

O colapso da Celsius

Os reguladores contextualizam que o esquema da Celsius desmoronou em junho de 2022, quando a empresa travou todos os saques, impedindo investidores de acessar bilhões de dólares em criptoativos confiados na plataforma. 

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No mês seguinte, em julho de 2022, a Celsius entrou com pedido de proteção contra  falência, afirmando que os passivos da empresa excediam seus ativos em aproximadamente US$ 1,2 bilhão.

O processo da SEC e a prisão de Alex Mashinsky chega exatamente um ano depois de a empresa entrar com pedido de recuperação judicial, como observou no Twitter o perfil Dirty Bubble Media — um dos primeiros a expor o esquema fraudulento da Celsius.

“Mashinsky preso no aniversário da falência da Celsius. Alguém no DOJ (Departamento de Justiça dos EUA) tem senso de humor”, brincou o usuário.

Avalanche de processos

Além da SEC, Celsius e Alex Mashinsky também são alvos de investigação do Departamento de Justiça dos EUA (DOJ), da Comissão de Negociação de Futuros de Commodities (CFTC) e da Comissão Federal de Comércio (FTC).

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De acordo com o CoinDesk, o DOJ acusa Mashinsky e o diretor de receita da Celsius, Roni Cohen-Pavon, de “orquestrar um esquema de anos para enganar os clientes” sobre o valor de mercado e interesse sobre o token nativo da empresa, CEL. A denúncia afirma que Mashinsky fez declarações públicas “falsas e enganosas” sobre suas próprias vendas de CEL.

Já o processo aberto pela CFTC acusa a Celsius e seus diretores de “fraudar centenas de milhares de clientes ao apresentar erroneamente a segurança e a lucratividade de sua plataforma financeira baseada em ativos digitais”. O órgão aponta que, apesar da situação de quedas generalizadas do mercado durante o inverno cripto, a Celsius fingiu estar imune e continuou a promover a viabilidade de suas operações, sem divulgar as perdas que sofreu aos clientes.

A denúncia da FTC também segue essa linha de acusação, alegando que a Celsius violou a Lei da Comissão Federal de Comércio dos EUA ao mentir sobre manter reservas suficientes para cumprir os pagamentos dos clientes.

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