Imagem da matéria: Hashdex anuncia staking de Ethereum para seus ETFs com base na criptomoeda
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A Hashdex anunciou nesta quarta-feira (5) o lançamento do seu programa de staking de Ethereum. O objetivo da empresa é usar os ganhos adicionais para neutralizar ou minimizar o impacto das taxas de custos de diversos fundos e ETFs para os investidores.

O programa de staking da Hashdex será aplicado em todos os produtos que permitam esse investimento, como os ETFs ETHE11, META11, DEFI11, WEB311 e HASH11 (segundo maior da bolsa B3 em número de cotistas), e os fundos no exterior.

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Somente os produtos que investem exclusivamente em Bitcoin (que faz uso de uma rede Proof of Work) não contarão com a novidade.

“Todos os valores obtidos pelo programa de staking serão investidos nos próprios produtos. Assim, retornarão como benefícios aos investidores. Nossa meta é reduzir ao máximo os custos dos fundos para os cotistas e, no caso de produtos de gestão ativa, queremos usar essa modalidade para superar os benchmarks definidos”, comenta Samir Kerbage, CIO da Hashdex.

A estrutura do programa com custódia institucional e com apólices de seguro para cobrir eventuais perdas. Além disso, o programa ainda mantém a total liquidez dos produtos.

“Existem dois pilares principais em relação ao monitoramento de risco do programa. O primeiro está relacionado ao controle de liquidez. Como cada ativo que suporta o staking tem regras específicas de saque, desenvolvemos uma metodologia que estabelece um limite máximo de quanto pode ser bloqueado em staking para cada um desses ativos em qualquer fundo. Dessa forma, é garantido que todos os eventuais pedidos de resgate possam ser honrados”, diz Kerbage.

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“O segundo pilar diz respeito à concentração de ativos em diferentes provedores de serviços de staking. Além de mitigar riscos potenciais associados às próprias operações de staking, a falta de concentração de ativos garante que os movimentos possam ser feitos sem depender apenas de um provedor de serviços”, explica.

A Hashdex divulgará periodicamente, em seu site institucional, o retorno gerado com o staking e o impacto na aderência para todos os fundos e ETFs.

Expectativa de redução drástica de custos

No caso do ETHE11, a receita gerada com staking pode ser substancialmente maior do que os custos do ETF, fazendo com que o mesmo tenha performance superior ao próprio Ether, que é seu índice de referência. Ou seja, a ação de staking pode ajudar a neutralizar 100% as taxas de custos para os investidores.

“Para o HASH11 esse percentual depende bastante da composição do índice e das condições de mercado. Considerando a constituição atual, em que ele possui cerca de 27% de ETHER, esperamos que entre 40% e 80% dos custos do ETF sejam compensados pela receita gerada pelo programa de staking no Ethereum”, explica Kerbage.

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