Depois de dez anos da criação do Bitcoin, Wall Street mostra seu interesse para negociar a mais significativa moeda criptografada. Esse é um marco na história dessa tecnologia disruptiva, que até então era associada a atividades ilícitas.
Segundo o jornal The New York Times, a Intercontinental Exchange (ICE), que controla a bolsa de Nova York, tem trabalhado na criação de uma plataforma de negociação online para que grandes investidores comprem e mantenham Bitcoins. A reportagem do Times teve acesso a emails e documentos exclusivos sobre o processo.
Apesar de o projeto ainda estar andamento e de não haver detalhes sobre ele, em conversas com outras instituições financeiras a ICE tratou sobre a criação de um swap tendo como objeto o Bitcoin, que seria respaldado pela bolsa de Nova York.
O Swap é um contrato derivativo mais complexo do que um comércio imediato de dólares para o Bitcoin, mesmo que o resultado final ainda seja a propriedade de uma certa quantidade de Bitcoin.
Essa espécie de contrato, contudo, permite que a negociação fique sob a regulamentação da Comissão de Negociação de Futuros e Commodities e opere claramente sob as leis existentes — algo que as atuais bolsas de Bitcoin têm lutado para fazer.
Altos funcionários da CFTC e da SEC tiveram uma reunião na última segunda-feira (07), presumivelmente, coordenar quais criptos estão dentro de qual jurisdição. Os capitalistas de risco pediram a eles um porto seguro em relação aos criptos que agora têm uma rede em execução, embora possam ter começado como uma Oferta Inicial de Moedas (ICO, Initial Coin Offering).
No entanto, nenhuma decisão não foi tomada, o que criou incerteza de um contrato de swap vinculado ao ethereum devido.
Para o Bitcoin, os reguladores estão de acordo que não é uma garantia, mas sim uma commodity, dando a luz verde para que seja negociada em uma das maiores bolsas do mundo e pavimentando o caminho para investidores institucionais entrarem no mercado de criptografia.
Wall Street e Bitcoin
No início de maio, o Goldman Sachs divulgou sua intenção de abrir uma unidade de negociação de Bitcoin. Especula-se que essa tenha sido o primeiro banco de Wall Street a tomar tal decisão.
A Goldman Sachs naquele período suscitou a ideia de usar seu próprio dinheiro para negociar com clientes em uma variedade de contratos ligados ao preço do Bitcoin. Na ocasião, já havia uma equipe do banco estudando meios desse conseguir aprovação regulatória do Bitcoin.
Rana Yared, executiva do Goldman Sachs que supervisiona a criação da operação comercial, mostrou que o banco se posicionou no mercado conhecendo o risco inerente a manutenção da moeda criptografada.”Eu não me descreveria como um verdadeiro crente que acorda pensando que o Bitcoin vai dominar o mundo”, relata.
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