A Korean Blockchain Association se prepara para lançar padrões de autorregulação para as exchanges que operam no país. “Vamos nos concentrar em estabelecer a segurança e a transparência das negociações”, disse Jeon Jae-jin, presidente da entidade. A expectativa é de que as novas regras sejam divulgadas até o fim do mês.
Segundo reportagem do portal News Bitcoin, o processo de revisão das regras tende a ser tranquilo. Das 33 exchanges convocadas a integrar o processo, 23 concordaram. São elas: Glosfer, Nexcoin, Neoframe, Upbit, Bithumb, Gopax, Coinlink, Scoin, Okcoin, Whalex, Zeniex, Kairex, Kcx, Komid, Korbit, Coinone, Coinzest. , Coinplug, Crypto Company, Dexko, Coréia, Encryption, Money Exchange e Huobi Korea.
As 10 plataformas que se recusaram foram banidas da associação – entre elas está a Coinnest, cujo CEO foi recentemente preso por fraude.
A Korean Fair Trade Commission (KFTC), que recentemente recomendou que 12 exchanges revisassem seus contratos, também forneceu recomendações que tendem a ser incorporadas ao novo arcabouço.
Segundo a entidade, as regras devem prever uma gama de isenções de responsabilidades, restrições a depósitos e retiradas não autorizadas, restrições ao uso arbitrário de serviços e cláusulas corretivas no gerenciamento de identificações e senhas.
A necessidade de autorregulação cresce a medida que bancos se recusam a emitir novas contas virtuais para a maioria das exchanges. Somente as grandes plataformas – Upbit, Bithumb, Coinone e Korbit – seguem aceitas, o que cria barreiras para as exchanges de pequeno e médio porte. A expectativa é que, com o anúncio das novas regras, todas as exchanges passem a ser aceitas pelos bancos.
Parâmetros para exchanges
A autorregulação é cada vez mais defendida no mundo das moedas digitais. Fazer com que os próprios participantes do mercado estabeleçam regras comuns é uma forma de conquistar reputação e ainda criar parâmetros mínimos enquanto governos de todo o mundo estudam como acomodar as criptomoedas em seus arcabouços legais.
Em reportagem publicada em fevereiro, a Investopedia define a autorregulação no contexto das moedas digitais. “É o estabelecimento de diretrizes e de um código de conduta para participantes do mercado operarem dentro do ecossistema. Essas diretrizes são abrangentes e vão desde conhecer o cliente até garantir a segurança dos negócios”.
A Iosco, organização que reúne todos os reguladores do mercado de capitais, define os elementos que compreendem a autorregulação. Entre eles estão transparência e responsabilidade, relações contratuais e coordenação e compartilhamento de informações. Além da Coreia do Sul, o Japão também é considerado um pioneiro na autorregulação do mercado de criptomoedas.
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